Intelectuais, professores e profissionais liberais reclamam da conduta de Agnelo Queiroz. Ele se apequenou e a desonra prospera no Buriti; sua ação é tacanha
Um grupo que se auto-intitula PT Histórico convidou este blogueiro para uma conversa. Seus integrantes são intelectuais, professores, profissionais liberais. Reclamam da conduta de Agnelo Queiroz. Deixaram de apostar no sucesso da administração de quem venceu a disputa pelo Palácio do Buriti prometendo trilhar Um novo caminho.
Fizeram ver ao governador seu desconforto. Prometeram lavar as mãos e foram comparados a anarquistas. Decidiram reagir e abandonar um projeto político que acreditavam sério. Inconformados, preferiram sair antes que o naufrágio mate os ratos que estão a bordo da embarcação.
Essa dissidência, que tem homens e mulheres das mais diferentes facções petistas, me veio com um discurso decorado. Para justificar a debandada, se miram em Rui Barbosa. De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos, o homem chega a desanimar-se da virtude, rir-se da própria honra e ter vergonha de ser honesto.
O grupo se diz sinônimo do homem a que se referiu Rui Barbosa. E condena Agnelo, por entender que o governador relega a força do direito, privilegiando o direito da força. Força a que Agnelo tem recorrido para punir quem se opõe às suas loucuras.
A conclusão a que se chega, ouvindo esses antes defensores intransigentes do petismo, é que Agnelo Queiroz apequenou-se. Ele deixou de ser um político notável para hoje se notabilizar por costuras sem ideologia
Não há pragmatismo em seu governo. Agnelo não ouve as facções do PT, preferindo sentar-se à mesa com legendas fisiológicas que vivem ao sabor de interesses espúrios a cada eleição. Para esses, o governador se mostra elástico. Para as suas raízes, ele prefere inseticidas que matem pragas.
Indignado, o PT Histórico cobrou de Agnelo Queiroz um projeto maior. Seus membros não aceitam que o governador insista em manter a imagem pseudo-ideológica e tacanha que tem assustado os eleitores. Mas o governador se fez de surdo
- Ele precisa parar de brincar de fazer política", insistiram a este blogueiro em um coro uníssono, bem orquestrado. Em síntese, o que Agnelo precisa fazer urgentemente é governar com seriedade e não subir em um trampolim para pular em uma piscina vazia.
Se esta for a opção, a morte será a dele, advertem ex-correligionários do governador. Porque ninguém em sã consciência vai embarcar na mesma aventura suicida.
Fonte: Blog do José Seabra
Fonte: Blog do José Seabra
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