quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sobre a falta de projeto pedagógico na Secretaria de Educação


Agnelo e sua secretária de Educação:*&§"!!%??
Até o presente momento a Secretaria de Educação não apresentou nenhuma linha do que virá a ser o projeto pedagógico da nova gestão do Governo do Distrito Federal. E o pior, quando cobrados, a resposta é que a SEDF vai promover uma série de “fóruns”, “plenárias”, “conferências” e outros eventos para OUVIR a comunidade, professores e servidores da educação sobre o assunto, assim como fizeram na gestão democrática. O problema é que o tempo está passando, o descrédito na atual gestão da Secretaria (até mesmo dentro do Governo) está aumentando, e esta desculpa de que vai OUVIR os diversos segmentos está mais parecendo coisa de Governo que ganhou eleição sem ter proposta ou, quem sabe, coisa de dirigente que não tem coragem de apresentar proposta para ser debatida, já que não suporta a crítica ou a disputa de projetos.
 

Esta estratégia da SEDF de OUVIR ao invés de apresentar uma proposta para se debatida na Sociedade é um erro estratégico e isso ficou provado no processo de elaboração do projeto de gestão democrática. E o resultado está aí: até agora não tem de fato um texto da lei de gestão democrática, o tempo está passando, a insegurança nas escolas aumentando e a SEDF dando claras demonstrações que não conseguiu se firmar como uma geradora de novas políticas.
 

Quem é Governo é para governar! E governar ouvindo, possibilitando a participação da sociedade, mas comandar o Executivo é também ter coragem de tomar decisões, de apresentar propostas e, as vezes, de fazer a disputa de projetos na própria Sociedade. Essa coisa de se assumir uma Secretaria de Estado e achar que está na Academia é um equívoco. Secretaria de Estado não é lugar para experimentação de teses acadêmicas. É mundo real. A Sociedade exige resultados efetivos e para isso o gestor precisa entender que é preciso apontar caminhos.
 

Até o momento esta gestão da SEDF não foi capaz de apresentar ao menos as linhas gerais do que será o projeto pedagógico. E o preço já começa a aparecer, com o descrédito crescente entre profissionais da educação, pais e alunos. Será se não estão percebendo isso? Observem que aqui não defendo que deixe de ouvir os vários segmentos da comunidade escolar, mas até para que o debate seja mais proveitoso, defendo sim que o Governo apresente uma proposta clara do que deseja alcançar e que submeta está proposta para avaliação da Sociedade. Do contrário, será mais uma leva de discursos quase sempre vazios.
 

Fonte: Blog do Washington Dourado

As práticas de Hugo Chávez podem baixar em Brasília

Chaves e Buriti: qualquer semelhança é mera coincidência?
A tropa de choque do Palácio do Buriti resolveu baixar na Câmara Legislativa na manhã desta quinta-feira. Vários comandantes de pastas do GDF fazem lobby desde cedo na Casa para conseguir aprovar projetos, digamos, nada democráticos.



Um deles, por exemplo, que é de interesse da secretária de Desenvolvimento Social, Arlete Sampaio (PT), dá ao GDF autonomia para criar e extinguir programas sociais, sem precisar do Legislativo. Hoje, cada projeto para ser criado precisa ser aprovado na Câmara em forma de lei. Arlete, que madrugou na CLDF, quer a todo custo o controle total desses programas.



Outra proposição de interesse do Buriti é a que altera as leis do Passe Livre de Idoso e de Estudante, fazendo com que o sistema de transporte arque com uma parcela maior na passagem desses passageiros - e menor para as empresas. O presidente do DFTrans, Marco Antônio Campanella, também tem circulado pelas comissões a fim de aprovar sua proposta.



O presidente da Terracap, Marcelo Piancastelli de Siqueira, também está doido para transformar a empresa pública em agência para ter total controle, por exemplo, da Cidade Digital e do complexo esportivo do DF, que envolve o Mané Garrincha, o Autódromo e o Nilson Nelson. Essas áreas transferidas para o patrimônio da Terracap no início do ano. Em outras palavras, como as terras do governo estão acabando, o atual presidente já pensa em alterar o objeto da empresa, que hoje é apenas imobiliária, e com isso ter o que fazer num futuro próximo.



Fonte: Blog do Edson Sombra

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Análise de um enigma a partir das costuras de Lemos, aqui e no exterior

O que Thomas de Miriam, herdeiro de FHC, tem a ver com Agnelo, Rodoviários, Canhedos e Fernando Lemos? Somente um jornalista como José Seabra, no alto de sua experiência, de faro apurado, teria a capacidade para decifrar no texto "Costuras de Lemos, aqui e no exterior" o enigma que os envolve. Um enorme novelo se formou a partir da trama envolvendo o transporte público de Brasília.

Campanella e Paulo Tadeu
Para melhor entendermos essa história, temos que voltar no tempo, mais precisamente no ano de 2005, quando o então deputado distrital Paulo Tadeu apresentou, “inocentemente”, um "não qualquer” Projeto de Lei. Trata-se do PL 1774/2005, que instituía o passe livre estudantil no sistema de transporte público do Distrito Federal. O projeto transformou-se na Lei 3.921/2006.



A implantação do sistema coube ao governo de José Roberto Arruda, que arregimentou a empresa “FÁCIL”, criada pelos empresários de transportes públicos, para administrar todo o sistema. Após a abertura da Caixa de Pandora, em novembro de 2009, todos viram na imprensa, perplexos, o desabafo exaltaldo do ex-senador Valmir Amaral, dono de um grande grupo de transportes, quando na sala da presidência da Câmara Legislativa, denunciou ter sido “vítima” de extorsão por parte de deputados e outros empresários do setor para a aprovação do projeto de lei do “passe livre estudantil” e, consequentemente poderia ficar de fora na divisão do “bolo”. O caso, simplesmente foi abafado e esquecido por todos.

Campanella e Filippelli
Durante a campanha eleitoral, o candidato Agnelo prometeu uma devassa no setor de transportes do DF. Já governador, Agnelo nomeou para a presidência do DFTrans o senhor Marco Antônio Camapanella, ex-dirigente do grupo armado MR-8. Campanella, para quem não sabe, foi chefe de gabinete do então deputado federal Tadeu Filippelli. Militou por muito tempo na legenda do PMDB até criar o Partido Pátria Livre, o PPL. O óbvio seria Campanella ter saído candidato a deputado distrital pelo PMDB, porém foi alçado, inusitadamente, para as fileiras do PT, sob as bençãos de Paulo Tadeu e de Agnelo Queiroz. Como prêmio, Campanella ganhou a missão de operar o transporte público de Brasília.

Campanella, Agnelo e Bolivar Rocha
Quando, aqui, foi postada a matéria “Torres Gêmeas de Agnelo Ameaçadas” os comentários da época davam conta da insatisfação de um grupo de “bin ladens tupiniquins” que teria acertado com Agnelo o controle do DFTrans. Essa seria mais uma promessa de campanha não cumprida por Agnelo. Contrariado, o grupo espalhou pela cidade informações que ameaçaria divulgar um vídeo no dia 21 de abril, que denunciava a suposta transação.

De fato, a ameaça não se concretizou. Entretanto, a partir disso, fatos entranhos aconteceram envolvendo alguns figurões do Palácio do Buriti. Primeiro, logo após as festividades do 51º aniversário de Brasília, o governador e seus dois assessores, Cláudio Monteiro e Bolivar Rocha, este último ex-servidor de Paulo Tadeu, viajaram, às pressas, para a Argentina com a desculpa de visitar estádios de futebol, visando a Copa de 2014. Depois, descobriu-se que a viagem não teve caráter oficial. Nada foi divulgado no Diário Oficial, nem mesmo a liberação de diárias e passagens aéreas para o grupo;

Segundo, o GDF, em seguida, anunciou encampar a empresa “FÁCIL, numa provável simulação de tirá-la do controle dos “canhedos”. Aparentemente, bateríamos “palmas” para a atitude do governo pela “firmeza” e “pujança” do ato;

Terceiro, os deputados distritais “revoltosos” decidem requerer a instalação de uma CPI para investigar os “negócios” envolvendo o DFTrans. O GDF petista, inexplicavelmente, consegue engavetá-la, numa manobra que lembra os tempos da ditadura contra a oposição. Membros do governo argumentaram que o Executivo já estaria adotando as medidas necessárias para sanar os problemas existentes no Departamento, além de uma investigação do Ministério Público. Assim, não haveria necessidade de uma CPI, e;

A reunião dos Rodoviários, Governo e Empresários:
João Osório, Campanella, José Walter e Wagner Canhedo
Quarto, os rodoviários, de controle petista e incentivados pelos “patrões”, ameaçam uma greve geral por melhores salários. Cenário armado, os empresários do transporte batem à porta do Buriti e exigem o aumento das passagens dos coletivos. O GDF simula endurecer o jogo e mais uma vez, aparentemente, o seu ato merece palmas pela “firmeza” e "pujança”. Rodoviários, empresários e o governo sentam diante de uma mesa  para “evitar” a greve geral. O GDF propõe aumentar o valor de 2 milhões de reias de custeio mensal do “passe livre” e do transporte de pessoas portadoras de necessidades especiais para 9 milhões de reais, subsidiando assim o aumento salarial de 8% dos rodoviários. Importante salientar, que no início deste ano, o governo mais uma vez jogou para a “platéia” ao aprovar na CLDF a redução desse subsídio de 100% para um terço. O que, talvez, teria contrariado os interesses do grupo dos “bin ladens tupiniquins”.

Com a medida, o governo de Agnelo evitou desgastes com os rodoviários e os empresários, espantando, ao menos por enquanto as supostas “ameaças” do grupo. Motoristas e cobradores ganharam o que reivindicavam, garantindo 8% de aumento salarial. E, por fim, os empresários voltaram a ganhar os 9 milhoes de reais referentes aos subsídios do “passe livre”.

Para tudo tem uma explicação lógica, quase que matemática para entendermos que os superpoderes do secretário de Governo, deputado Paulo Tadeu, não foram adquiridos de forma vã ou dissociados de uma engenharia montada em torno da campanha de Agnelo Queiroz. Não tem santo nessa história...apenas o menino Thomas de Miriam...

ABAIXO O TEXTO DO JORNALISTA JOSÉ SEABRA:

Costuras de Lemos, aqui e no exílio...
Pauta da Míriam caiu, Thomas é mesmo filho de Fernando Henrique e o vale-transporte que custa 9 milhões ao Buriti foi engendrado por quem mandou a moça grávida para a Europa

Fernando Lemos ficou mudo. Surdo, sumiu. Deixou o jornalismo, virou lobista, mas parece uma sinecura. Procurado no Senado, onde é servidor, não foi encontrado. Também não foi localizado no luxuoso Brasil XXI, um complexo de salas comerciais no Setor Hoteleiro Sul, onde está a sede da empresa dele.

Foi-se o tempo em que Fernando, uma pérola de repórter, escrevia notícias. Passou a influenciar nas redações, cooptar colegas. Agora virou tema de matéria jornalística. É o artífice da ida da Miriam Dutra, anos atrás, para a Europa. Foi ele o costureiro desse exílio.

A operação abafa da gravidez da Miriam, que agora volta a ganhar espaço na mídia após uma suspeita informação de que Fernando Henrique Cardoso não é o pai de Thomas, custou muito dinheiro aos cofres públicos.

Muita gente ganhou. Fernando, Agnelo Pacheco e Gilberto Mansur, na época amigos inseparáveis, ouviram por meses, anos a fio, o tilintar das moedas de ouro em suas contas bancárias. O trio se desfez, virou FAA (como sigla de mina de ouro) para operações triangulares. Fernando e dois Agnelos. O Pacheco, publicitário, e o Queiroz, governador.

O portal Brasil247, isento, publicou artigo do Palmério Dória. Não a farsa do exílio da Míriam, mas as entranhas da operação. O articulista citou o lobista, revelou todo o emaranhado da costura, desfez o novelo. Edson Sombra, figura ilustre do jornalismo brasiliense, transcreveu o texto em seu blog. Mas ficou algo no ar.

Fernando Lemos virou notícia. E daí? Faltou dizer que de aprendiz, virou feiticeiro. Mais velho, mais forte, mais experiente, aprendeu que nem só a direita leva à suposta luz no fim do túnel. E os tentáculos do seu lobby do alto do suntuoso Brasil XXI, alcançaram Agnelo Queiroz, alicerçados por Agnelo Pacheco.

São muitos os lances do intrincado xadrez envolvendo o novo trio. Mas uma das peças se encaixou perfeitamente há alguns dias. O lobby montado no QG do Brasil XXI invadiu as redações. Foi na pré-abortada greve dos rodoviários. Morreu a paralisação dos ônibus e nasceu no útero do Palácio do Buriti, com direito a clones mensais, uma verba de nove milhões de reais.

Foram lances rápidos. Os Canhedo, que dominam o setor do transporte coletivo no Distrito Federal, são clientes de Fernando, que é sócio de Pacheco, que é parceiro de Queiroz. Nove milhões de reais por mês, R$ 108 milhões por ano. Isso não vale transporte. Vale uma viagem inteira. Até para Portugal, Espanha...

O mudismo de Fernando Lemos, não o jornalista, mas o lobista, surpreende. Ele foi procurado para falar sobre a costura do exílio. No meio do caminho, descobriu-se um vale transporte tão real quanto a assumida paternidade de Thomas por Fernando Henrique Cardoso.

Aliás, FHC pode até não ser o pai biológico do filho que levou Miriam para o exílio, mas segundo o Código Civil, depois que o sujeito assume a paternidade, mesmo que não seja sangue do seu sangue, ele não pode voltar atrás; tal pretensão poderia ser confundida com revogação. E em tese, mesmo com a morte de FHC, os filhotes biológicos de uma mesma mãe só poderiam contestar a declaração de paternidade do ex-presidente se o reconhecimento tivesse sido feito sob coação ou por insanidade. O que, convenhamos, não vem ao caso.

Foi-se a pauta da costura do exílio para repercutir o texto de Palmério Dória. Mas descobriu-se que, quer queira quer não, Thomas é herdeiro de FHC. Como também já se sabe que vale-transporte em Brasília, para subsidiar os salários dos rodoviários, não se decide no Palácio do Buriti, mas no Brasil XXI.

FONTE: Blog do José Seabra

MANIFESTAÇÃO POR UMA SAÚDE MELHOR NO DF

 


CHEGA DE SER TRATADO COMO PALHAÇO!

PRECISAMOS DE SAÚDE JÁ!

Se você também precisa de saúde (tratamento, cirurgia, internação ou remédios) ou compreende o quanto é alarmante o risco de morte que passam inúmeros pacientes do DF por descaso do governo, participe conosco deste ato de manifestação em busca de melhores condições para a saúde pública da nossa capital.

03 de julho (domingo) - 9h - Eixão Sul


(Altura da 102/103 Sul, próximo a estação do metrô)


Fonte: passeatadasaude@gmail.com

terça-feira, 28 de junho de 2011

Agnelo e o bonecão do Posto

Vivemos nos últimos 5 meses e vinte e oito dias o que todos consideram o pior governo que Brasília já teve, o candidato que na campanha eleitoral de 2010 se apresentava como “O novo Caminho” é nos dias de hoje o representante máximo da “herança maldita”. É o governo de Agnelo.
Ah, se arrependimento matasse?
Ah, se tivesse uma bola de cristal?
As frases acima representam hoje o que grande parte da população pensa sobre Agnelo, do mais humilde ao mais abastado.
Um governador frouxo, mentiroso, irresponsável com a população que o elegeu, um governante preso às mentiras de campanha, aos fantasmas de seu passado, aos compromissos que agora não pode cumprir e que por isso se esconde.
Aquele Agnelo que cumprimentava a todos com um abraço de urso, hoje nada mais é que um bonecão do posto. Todos mandam, ele obedece balançando os braços e a população mergulhada na pior crise de orgulho próprio a tudo assiste.
Mas como tudo na vida é passageiro, nos resta a esperança que logo, logo, tudo irá mudar.
É só esperar.

Fonte: Blog do Edson Sombra

ANÁLISE DO BRASÍLIA EM OFF
O jornalista Edson Sombra, no texto acima, ao comparar o atual governador de Brasília com um boneco, desses que costumamos ver nos Postos de combustíveis, materializa a personalidade de Agnelo Queiroz na condução do GDF. Podemos ir mais além e imaginar que o boneco também representa a "incompetência de pernas e braços". Nunca na história do Distrito Federal se viu algo parecido. Um governo que não tem projetos e políticas públicas para administrar o Distrito Federal. Restam agora três anos e meio de mandato. Isso se conseguir concluí-lo. E o que esperar? Pelo visto, nada. Sob forte pressão do próprio PT nacional, e aí inclui a presidente Dilma, o governo resolveu agir. Acionou o marketing político para frear a onda de insastifação que o atormenta. Às pressas, a equipe de Agnelo armou um "pacotinho" de 300 obras e as distribuiu nas cidades. Hoje,  em Planaltina, o governador, com pompa, inaugurou a cobertura da quadra poliesportiva de um colégio da cidade e anunciou mais coberturas. Talvez, a placa de inauguração saiu mais cara que o próprio telhado. Agnelo espera, com isso, dispersar as críticas que lhe são feitas e mais uma vez ludibriar a população que o elegeu. Esse é o mesmo marketing político que utilizou nas últimas eleições. A sua ação descarada tenta de alguma forma mostrar que o seu governo não está paralisado. Ledo engano, os trabalhadores da saúde, a diretora da escola que pediu dinheiro para comprar gás, os conselheiros tutelares estão aí para demonstrar o contrário...

Exclusivo: A FARSA DA VENDA DA FEIRA DO PARAGUAI - Parte 4

Neste vídeo, o advogado da COOPERFIM, José Carlos de Matos, em conversa com os feirantes da Feira dos Importados, diz claramente que foi o responsável pela elaboração do edital de licitação para a venda do terreno, onde fica localizada a FEIRA, contrariando todas as regras de licitação previstas na lei 8.666/93. O edital de licitação não deixou “brecha” para que outro participante pudesse entrar na briga.  Confira o vídeo:



O governador Arruda vendeu o terreno da FEIRA para a COOPERFIM e não aos feirantes, pois o objeto em questão não eram as bancas e quiosques propriamente ditos. O terreno pertence apenas aos 23 cooperados da COOPERFIM. Somente ela, neste caso, tem o domínio sobre o terreno, podendo vendê-lo futuramente a quem quer que seja.

Se o objeto da licitação fosse a venda direta das bancas e quiosques aos seus ocupantes, como foi feito com os condomínios, cada um teria direito à escrituração cartorial de sua área. Hoje, nada impede que a COOPERFIM possa um dia dispor da FEIRA para outro empreendimento qualquer que queira se instalar no local ou, mesmo, que venha a cobrar aluguel das bancas e quiosques.

Tudo foi arquitetado para dar uma falsa idéia de que a FEIRA foi vendida para os feirantes. Embora, o financiamento esteja sendo pago pelos donos das bancas, escrituração do terreno sairá em nome da COOPERFIM.

O Deputado Pitiman faz doação em dinheiro para escola e SEDF quer a devolução

Nesta semana teve um evento de lançamento de obras pelo GDF numa escola em Taguatinga. Durante o evento, a diretora da Escola Classe 11 pediu ajuda ao Deputado e Secretário de Obras, Luis Pitiman, para resolver o problema da falta de gás de cozinha e, consequentemente, a dificuldade para fazer o lanche dos alunos. O Deputado, então, sacou R$ 200, 00 do bolso e deu para a diretora resolver o problema. Agora, segundo informações que chegou a este blog, a Secretaria de Educação quer que a diretora da escola devolva o dinheiro ao Deputado.

Faltar gás na escola é muito ruim. Pedir dinheiro ao Deputado é pior ainda. O Deputado dar dinheiro vivo é muito pior. Mas obrigar a diretora a devolver a ajudar só complica ainda mais. E o Deputado, o que fala?

ATUALIZAÇÃO:
O mais complicado nesta história toda é a Secretaria de Educação, 6 meses depois da nova gestão, deixar faltar o básico nas escolas. E isso ainda se agrava quando se observa que até o momento a SEDF só gastou 20% dos recursos destinados à Educação. Ou seja: dinheiro não falta. O que falta mesmo é gestão.

Você acha correto a Secretaria de Educação obrigar a Diretora a devolver a ajuda?


Fonte: Blog do Washington Dourado

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Turbulência na recém criada Secretaria da Criança

Servidores da Secretaria da Criança e profissionais da área reclamam do aparelhamento político do órgão e da falta de políticas públicas para enfrentar os desafios da pasta. Muitas expectativas se formaram diante do nome do médico pediatra Dioclécio Campos Júnior (foto) para secretário, em razão de suas excelentes abordagens sobre o universo no trato de crianças e adolescentes em conflito com a lei.

Na verdade, o que se vê é uma Secretaria capenga e sem estrutura, sendo relegada ao segundo plano pela cúpula do GDF. Em maio deste ano, o Fórum dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes do Distrito Federal escreveu Carta Aberta dirigida ao governador Agnelo Queiroz, elecando os problemas estruturais do Conselho de Defesa da Criança e do Adolescente – CDCA-DF. No mesmo expediente, foram cobrados os termos do compromisso assinado pelo então candidato Agnelo, que previa prioridade absoluta à criança e ao adolescente no Distrito Federal. Contudo, até o presente momento o governador não deu ouvido ou mesmo não se lembra do que prometera.
Com a criação da Secretaria da Criança sem estrutura, o GDF acabou por desarticular toda uma rede voltada para o combate ao desrespeito e à violência de crianças e jovens do DF. Programas em andamento até o início do ano foram interrompidos à espera de uma nova política, que ainda não saiu do papel.
A realidade é o descaso e o abandono de políticas públicas que visavam a proteção das crianças em vulnerabilidade social. Os Conselhos Tutelares continuam vivendo a sina de cumprir o ECA sem as condições adequadas e necessárias para um bom atendimento ao público. Não restou outra alternativa aos conselheiros, senão o de paralisarem suas atvidades em protesto pela falta de apoio do GDF.
Profissionais, que lidam no dia a dia com o tema, estão indignados não só com a falta de estrutura e ausência de uma política básica para área, como também pela ausência de diálogo com os diriegentes da Secretaria. Servidores do órgão e os profissionais lamentam que o principal cargo de subsecretário de Políticas para a Criança, esteja ocupado pelo renomado médico e doutor Isaac Roitman (foto). Denunciam que ele não tem dado o ar da graça na repartição. Isaac Roitman é Professor aposentado da Universidade de Brasília, coordenador do Grupo de Trabalho de Educação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, além de ter doutorado em Microbiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  Até agora nada de concreto produziu na Secretaria.

Outro integrante da equipe da Secretaria bastante criticado por todos é o inexperiente George Gregory (foto), que virou secretário-adjunto da Criança sem ter currículo e qualificação para o cargo. Sua indicação foi meramente política após se tornar cabo-eleitoral do deputado federal Geraldo Magela, na campanha de 2010. A nomeação de George, um garoto de 23 anos, chamou a atenção pelo fato de ter sido considerado INAPTO para o cargo de Atendente de Reintegração Social, da carreira que hoje ele comanda.

Talvez a explicação do doutor Isaac Roitman, de 72 anos, de não dar expediente na Secretaria, além da diferença de sua folha curricular, tenha a ver em não querer se sujeitar às ordens de seu chefe, o garoto de sorte George Gregory. Leia AQUI postagem anterior.

SAUDOSISMO...numa visão exclusiva de José Seabra

Sereia Ana, de Amsterdã ao Cruzeiro

Ela caiu nas graças de quem já foi Ângelo no Garota Carioca. Do cabo, do administrador, do governador. Como diria Chico, você não gosta de mim, mas sua filha (mesmo longe) gosta

Estou me permitindo neste início de semana, mergulhar no doce saudosismo.
Talvez fruto das coisas boas do passado, recordadas durante o feriadão, que passei ouvindo Chico Buarque.
Descobri ao som de Ana de Amsterdã, que a angústia que me invadiu ao longo dos últimos meses se dispersara.
Não pela Ana dos diques, das docas, mas a Ana das trocas das pernas.

Não a Ana dos bichos, das loucas, mas a Ana do cabo, do administrador, do deputado. E do governador.
A Ana que cruzou um Oceano, como sereia que é, na esperança de casar. De quem já beijou muito Gaspar até cair nas graças de quem já foi Ângelo.

A Ana que deu muita braçada ao se entregar a um grande mar (de lama), que hoje é carta marcada, que virou jogo de azar.
A Ana das marcas, das macas.

Ah, a Ana dos relógios, das pratas.
A Ana que degusta Alexander em taça de cristal polonês no Garota Carioca.

Até amanhã, ela é Ana.
Não a Ana de Amsterdã, mas do Cruzeiro, da Octogonal.

A Ana do Jorge Maravilha, que como a filha, gosta do tango, do dengo, do mengo.
A Ana que não gosta de mim.

Você também não gosta.
Mas sua filha, com os hermanos que esteja, gosta

Fonte: Blog do José Seabra

sábado, 25 de junho de 2011

NÃO AO NEPOTISMO - Uma lição do palhaço e deputado Tiririca

ESSE AGNELO...numa visão exclusiva do jornalista José Seabra

De psicopata e maroto, ele tem pouco é?

Alguém precisa dizer ao governador do Distrito Federal, que se lambuza ao comer uma sereia do Cruzeiro extra-agenda, que malandro bom mesmo é o gato que come peixe sem ir à praia

Vi no blog do jornalista Edson Sombra uma velha imagem que me causou repulsa. Lá estava este blogueiro autografando um exemplar do livro A Fonte, para o então deputado Agnelo Queiroz. Me faz mal ver minha imagem associada à de um crápula. Provoca-me náuseas.

Entretanto, entendi (e desculpei) a atitude do Sombra ao divulgar a foto. Cheguei mesmo a dirigir-lhe email, cumprimentando-o por seu faro de repórter investigativo. Porque ele mostrou, coisa que eu não me preocuparia em fazer, que conheço Agnelo Queiroz não é de hoje. Isso apesar de o agora governador ter dito há cerca de dois meses, num ato insano, que não conhecia este escriba.

Disse Agnelo ter ouvido dizer que este blogueiro não passa de um mau caráter, vigarista, chantagista. Uma reação típica de um demente como ele a um texto meu, quando revelei o uso de Caixa 2 na campanha da coligação Um novo caminho.

É forçoso reconhecer que, com essa malandragem, Agnelo usou de uma das suas muitas artimanhas.

Porque, mesmo alienado, com ares de desatinado, Agnelo, em meio a toda a sua insensatez, tentou ser malandro. Ele usou da lógica - que não é inerente a um mentecapto -, pois ao reagir como um louco, o governador procurou antecipar, para quando for interpelado em futuras ações judiciais, que perante a lei a insanidade revoga ações legais.

Porém, Agnelo não foi tão maroto assim, pois sua condição de psicopata terá de ser referendada por uma equipe de psicopatologistas forenses. Nesse caso, com atestado de louco emitido por uma junta médica, ele terá de deixar o Palácio do Buriti.

E do alto da sua insanidade, verá substituída a faixa de governador por uma camisa de força. E trocará a residência Oficial de Águas Claras por uma cela em um manicômio de segurança máxima.

Em seu blog, Sombra desmentiu Agnelo. Agora alguém precisa dizer ao governador - que se lambuza ao comer extra-agenda uma sereia do Cruzeiro - que malandro é o gato, que come peixe sem ir à praia.
Fonte: José Seabra

Agnelo não agarrou sua oportunidade com Dilma

Por LEONARDO MOTA NETO

Dilma está cansada de ouvir governador falar em herança maldita para tentar justificar o fracasso da sua administração. O passado dele é dos mais nebulosos; e o futuro, incerto

A presidente Dilma tem se mostrado preocupada, nos seus conselhos internos, com a situação do governador Agnelo Queiroz, do Distrito Feeral.

Pois não conseguiu ainda impor uma dinâmica à máquina do governo do DF capaz de romper a barreira do convencionalismo.

Passaram-se cinco meses e nada aconteceu de prático. Até hoje invoca-se a "herança maldita" dos governos anteriores.

A fórmula da coligação PT-PMDB no poder tem sido uma equação insolúvel. Um desconfia do outro, fiscaliza o outro e amarra o outro. É um micricismo perverso, o mesmo que atrapalha Dilma na esfera federal.

Só que no DF existe o agravante do governo Agnelo, o herdeiro da Operação Caixa de Pandora, que foi o maior corte de épocas na história de 50 anos da Capital da República.

Teria sido um corte benfazejo se a corrupção não estvesse tão entranhada nas veias respiratórias de Brasília, a ponto de não permtir-lhe transpor o impacto sobre o organismo administrativo, econômico, politico e social do DF.

Não foi uma chaga. Foi ma praga que se abateu sobre a cidade.

Agnelo contribuiu com o torpor, ajuntando aversão à liderança e inapetência de gestão. Nada foi executado de útil e de novo para a cidade em quase seis meses de governo. Obras, ainda as de José Roberto Arruda, o patético ex-governador.

Atualmente temos um governo pífio, com um governador amedrontado, sem carisma, com medo das sombras (e ponha-se sombra nisso) de seu passado. Presente nebuloso, futuro incerto.

Ele deve temer mesmo. E reunir explicações convicentes para quando a presidente convocá-lo. Dilma tem ouvido de seus ministros, como da Saúde, reticências quanto às parcerias federais com o GDF. Nada anda.



ANÁLISE DO BRASILIA EM OFF
O PT, que deu abrigo ao pseudo comunista Agnelo Queiroz, deve estar arrependido de não ter apostado em uma de suas crias para comandar o Palácio do Buriti, mesmo arriscando mais uma derrota no pleito eleitoral do ano passado. Aliás, o partido quando optou lançar candidatos "pratas da casa" não foi feliz nas urnas. Na eleição de  1990, o médico Saraiva e Saraiva surpreendeu a todos ao chegar em segundo lugar, disputando com Maurício Corrêa e Joaquim Roriz. Em 2002, o PT quase chegou lá com Magela. Em 2006, tentou emplacar a insossa Arlete Sampaio. Em 1994, o êxito do partido se deu em razão da chegada às suas fileiras do brizolista  e professor Cristovam Buarque. No ano de 1998, Cristovam não repetiu o desempenho e foi surpreendentemente derrotado por Roriz. Aproveitando-se das fraquezas e das constantes derrotas petistas, Agnelo provocou a sua desfiliação do PCdoB, inventando uma falsa dissidência com os comunistas. Nada relacionado com o seu súbito convertimento ao catolicismo-evangelismo. A verdade é que o seu ingresso na legenda do PT, para consolidar-se como o candidato do partido, em 2010, já fazia parte de seus planos e os de sua turma "bacteriana" . Ao se tornar o condutor dos sonhos petistas e de trabalhadores, Agnelo não estava pensando nas lutas por uma sociedade mais justa e nem disposto a oferecer nenhuma vida digna aos candangos e brasilienses, históricas bandeiras apregoadas pelo partido. Ele apenas pensava em conquistar o mandato de governador e, com ele, realizar os seus sonhos e aproveitar-se do que a máquina pública poderia lhe conceder, como bem se utilizou quando esteve à frente do Ministério dos Esportes e da ANVISA. A aquisição da mansão no Setor de Mansões Dom Bosco pode ser vista como um indício dessa sua ambição pelo Poder. Os próprios companheiros de partido se encarregaram de denunciar o mimo de Agnelo à Revista Época, pois viam que aquilo poderia, no futuro, comprometer a integridade ética do partido. O  Agnelo governador está demonstrando que seus opositores de partido estavam certos...



VIGILANTE CONTRA-ATACA


Ilustração: Cícero
Contrariando o que tinha dito em seu discurso inflamado na Câmara Legislativa, o deputado Chico Vigilante partiu para o ataque contra o jornalista Carlos Carone. O petista entrou com Ação de Indenização em desfavor do jornalista e do Jornal de Brasília, na Primeira Vara Cível de Brasília (Processo nº 2011.01.1.097567-3) É verdade que o deputado disse, em Nota Pública, que iria acionar judicialmente o Jornal de Brasília e os responsáveis pelas matérias que o vinculam à empresa “fantasma” M Brasil.  Porém, em seu discurso, Chico deu a entender que pouparia o jornalista, já que para ele o maior responsável pelas “calúnias” seria o senhor Marcos Lombardi, o Marcola, dono do periódico.  Veja  o trecho da matéria assinada pela assessoria de imprensa do deputado e disponibilizada em seu site na internet: “Chico se solidarizou com a equipe de jornalistas que compõe o jornal (Jornal de Brasília), chegando a nomear alguns deles, e disse que não tem nada contra nenhum dos profissionais do Jornal de Brasília. “O jornalista tem que assinar a matéria senão perde o emprego”, observou”.  Marcola foi poupado, Carone não.  Pelo visto,  o discurso é mesmo o ponto forte do deputado Vigilante. Mas, só o discurso...

QUEM NÃO GOSTA DE SAMBA, BOM SUJEITO NÃO É...

O programa QG do Samba da Rádio Cultura de Brasília (foto), que ia ao ar das 12 às 14 horas, foi extinto pela nova direção da Cultura. Muitos sambistas acreditam que essa decisão partiu do atual subsecretário de Relações Institucionais, Wellington Rocha do Nascimento. O programa era realizado voluntariamente pelos admiradores do samba em Brasília e não tinha custos para o GDF. Os sambistas vão mais longe, dizem que o ritmo está perdendo espaço para o sertanejo. A renomada Dhi Ribeiro e o grupo Amor Maior, por exemplo, são esquecidos nos eventos promovidos pela Secretaria. Até mesmo a grande campeã do carnaval de Brasília, a ARUC, foi desprezada nos festejos de 51º aniversário da cidade. Em tempo: o subsecretário Wellington, na busca por uma Bolsa FUNARTE de Produção Crítica em Culturas Populares e Tradicionais, teve o seu projeto indeferido em 2010. Parece que o “samba” da Secretaria é outro...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MAU CHEIRO NO AR

Estava demorando. A indústria do lixo começou a atuar novamente no mercado mau cheiroso de Brasília. Matéria do Correio Braziliense de hoje (24.06), relata que a empresa QUEBEC Ambiental, suspeita de irregularidade, faturou a concessão, sem licitação, para a manutenção do Lixão da Estrutural (foto).  O contrato “emergencial” com o SLU vai custar aos cofres públicos R$ 7.082.880,00, quase 3 milhões a mais do que o contrato anterior, firmado em dezembro passado com a Valor Ambiental. Leia matéria  completa AQUI

O sistema de lixo em Brasília é uma área delicada e muito utilizado para o escoamento do dinheiro público. O ex-procurador de Justiça, Leonardo Bandarra e a promotora Déborah Guerner foram investigados pela cumplicidade com o esquema fraudulento, descoberto pela Operação Caixa de Pandora.

Desse jeito, a caminho do Lixão, o governo de Agnelo começa a exalar o velho mau cheiro, que impregnou nos últimos tempos na política de Brasília...

POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DE POLÍCIA
Agnelo Queiroz tem tratado as áreas de governo suscetíveis à corrupção como caso de polícia. Para isso nomeou, estrategicamente, membros da Polícia Civil para dirigi-las e, assim, passar a imagem de moralização da administração Pública.

O delegado Miguel Lucena hoje ocupa a presidência da CODEPLAN, antes dirigida por Durval Barbosa e onde surgiu o principal foco de corrupção dos governos passados. Lucena era um dos coordenadores de campanha do então candidato Agnelo e, por incrível que pareça, não foi capaz de detectar e impedir que uma empresa “fantasma”, a M Brasil, depositasse 300 mil reais na conta da campanha.  

O diretor-presidente do SLU é o senhor João Monteiro Neto, delegado da Polícia Civil e ex-secretário de Segurança Pública na gestão de Rogério Rosso. A “Operação Shao-Lin” foi desencadeada pela Polícia Civil, em 2010, com o objetivo de investigar a conduta de Agnelo e Cia à frente do famigerado programa Segundo Tempo do Ministério dos Esportes, quando João Monteiro era o secretário de Segurança Pública. Fica difícil entender sobre os reais motivos que levaram o investigado Agnelo a nomear o ex-secretário para a direção do SLU.

Cláudio Monteiro (foto), agente de polícia civil, é o chefe de gabinete do governador, tendo o poder de filtrar tudo que chega a Agnelo. Ele também foi seu chefe de gabinete e secretário-geral no Ministério dos Esportes. “Polícia para quem precisa de polícia”, música dos Titãs, pelo visto foi levada ao pé da letra pelo nosso governador...

A FONTE: a criatura e o seu criador

Agnelo Queiroz e o autor do livro "A Fonte"
A edição de um livro em 1998 pode gerar mais um pedido de explicações ao governador Agnelo dos Santos Queiroz Filho, pelo menos é o que se espera.

No livro, um dos personagens chamava-se Ângelo Queiroz.

A primeira tiragem da obra apresentou erro na impressão e foi distribuída na rede pública de ensino do Distrito Federal, ao todo foram nove mil e novecentos exemplares.

Com o dinheiro da venda da edição defeituosa, foi impressa a segunda tiragem. No lançamento, Agnelo compareceu ao evento e foi agraciado com um exemplar autografado pelo autor da obra literária, seu nome José Seabra.


Fonte: Blog do Edson Sombra

quarta-feira, 22 de junho de 2011

TRAFICANTE NO AUTÓDROMO NELSON PIQUET DE BRASÍLIA

O governo de Agnelo Queiroz tem dessas coisas. Cassius Ibaê Gomes, administrador do Autódromo Internacional Nelson Piquet, servidor comissionado da Secretaria de Esporte do GDF, tem em seu currículo uma condenação criminal por tráfico de entorpecentes. A sua prisão ocorreu em 2004, quando a Polícia Federal o flagrou vendendo droga na porta de sua casa na HIGS 707. Com ele, além da droga, foi encontrado ainda duas carabinas e uma carteira falsa da Polícia Civil do DF, com o seu nome.  Cassius, hoje aos 34 anos, foi condenado abaixo do mínimo legal e por isso a sua pena privativa de liberdade foi convertida para duas penas restritivas de direitos, a serem definidas pelo juiz da CEPEMA. O processo nº VEP 20100112358745 está com o Ministério Público.  Leia AQUI reportagem do JB-Online sobre a prisão.

Muita coisa estranha está acontecendo naquela secretaria, dirigida pelo secretário-karateca Célio Renê Trindade. Já denunciamos o plano velado da possível venda do terreno onde fica o autódromo para a construção de hotéis. Em seguida, foi a vez do Ginásio Nilson Nelson e o Conjunto Aquático Cláudio Coutinho serem alvos de privatização. Por trás desses negócios, suspeita-se da participação da alta cúpula do PRB e do senhor Sidney Campos Silva, irmão de Sidemeron Campos Silva subsecretário de Eventos  e Administração dos Espaços Esportivos da Secretaria. Para Agnelo que afirmou com toda pompa que não haveria ficha suja no seu governo, esse, pelo visto, veio por encomenda.

Governador Agnelo Queiroz e senador Gim Argello com as mãos no cofre da ANVISA

Por Mino Pedrosa - Blog QuidNovi

Laudos, pareceres e perícias, encomendadas por Agnelo Queiroz na ANVISA, revelam um grande esquema de corrupção com superfaturamento em desfavor da Agência criada para proteger o consumidor na área da Saúde Federal. Os documentos mostram como opera o senador Gim Argelo, (PTB-DF) usando seu testa de ferro Marcos Pereira Lombardi, empresário com o maior patrimônio pessoal imobiliário de Brasília, conhecido como Marcola.
A cena do crime se passa na sede nacional da ANVISA, em Brasília, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), trecho 5, lote 200, Área Especial 57, mais o acréscimo de invasão de uma área pública. LEIA TODA REPORTAGEM AQUI

terça-feira, 21 de junho de 2011

PT histórico dá adeus ao governador

Intelectuais, professores e profissionais liberais reclamam da conduta de Agnelo Queiroz. Ele se apequenou e a desonra prospera no Buriti; sua ação é tacanha

Um grupo que se auto-intitula PT Histórico convidou este blogueiro para uma conversa. Seus integrantes são intelectuais, professores, profissionais liberais. Reclamam da conduta de Agnelo Queiroz. Deixaram de apostar no sucesso da administração de quem venceu a disputa pelo Palácio do Buriti prometendo trilhar Um novo caminho.

Fizeram ver ao governador seu desconforto. Prometeram lavar as mãos e foram comparados a anarquistas. Decidiram reagir e abandonar um projeto político que acreditavam sério. Inconformados, preferiram sair antes que o naufrágio mate os ratos que estão a bordo da embarcação.

Essa dissidência, que tem homens e mulheres das mais diferentes facções petistas, me veio com um discurso decorado. Para justificar a debandada, se miram em Rui Barbosa. De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos, o homem chega a desanimar-se da virtude, rir-se da própria honra e ter vergonha de ser honesto.

O grupo se diz sinônimo do homem a que se referiu Rui Barbosa. E condena Agnelo, por entender que o governador relega a força do direito, privilegiando o direito da força. Força a que Agnelo tem recorrido para punir quem se opõe às suas loucuras.

A conclusão a que se chega, ouvindo esses antes defensores intransigentes do petismo, é que Agnelo Queiroz apequenou-se. Ele deixou de ser um político notável para hoje se notabilizar por costuras sem ideologia

Não há pragmatismo em seu governo. Agnelo não ouve as facções do PT, preferindo sentar-se à mesa com legendas fisiológicas que vivem ao sabor de interesses espúrios a cada eleição. Para esses, o governador se mostra elástico. Para as suas raízes, ele prefere inseticidas que matem pragas.

Indignado, o PT Histórico cobrou de Agnelo Queiroz um projeto maior. Seus membros não aceitam que o governador insista em manter a imagem pseudo-ideológica e tacanha que tem assustado os eleitores. Mas o governador se fez de surdo

- Ele precisa parar de brincar de fazer política", insistiram a este blogueiro em um coro uníssono, bem orquestrado. Em síntese, o que Agnelo precisa fazer urgentemente é governar com seriedade e não subir em um trampolim para pular em uma piscina vazia.
Se esta for a opção, a morte será a dele, advertem ex-correligionários do governador. Porque ninguém em sã consciência vai embarcar na mesma aventura suicida.

Fonte: Blog do José Seabra