O governo do DF já combinou o discurso sobre a nebulosa doação no valor de R$ 300 mil da empresa M Brasil, registrada em nome de um motoboy e de um sargento do Corpo de Bombeiros na campanha de Agnelo Queiroz.
Ao longo da semana, todos vão dizer que a receita está contabilizada na prestação de contas da campanha à Justiça Eleitoral, de forma legal, com recibo e tudo.
Vejam como o PT ficou profissional: em 1994, Cristovam Buarque, logo depois da eleição ao governo, foi bombardeado por integrantes do partido porque recebeu R$ 400 mil da Odebrecht e da Via Engenharia. As doações foram registradas e legais, mas petistas diziam que não aceitavam receber doações de empreiteiras.
O mais estranho no episódio das doações da M Brasil na campanha ao governo do DF é o fato de a empresa ter sido beneficiada por ato assinado por Agnelo Queiroz na Anvisa, conforme aponta reportagem do fim de semana da revista Época.
Pode até ser legal, mas é bastante suspeito.
Fonte: Blog da Ana Maria Campos
NOTA DO BRASÍLIA EM OFF
Ana Maria Campos é jornalista conceituda e especializada na cobertura da política de Brasília do jornal Correio Braziliense.
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