Dilma está cansada de ouvir governador falar em herança maldita para tentar justificar o fracasso da sua administração. O passado dele é dos mais nebulosos; e o futuro, incerto
A presidente Dilma tem se mostrado preocupada, nos seus conselhos internos, com a situação do governador Agnelo Queiroz, do Distrito Feeral.
Pois não conseguiu ainda impor uma dinâmica à máquina do governo do DF capaz de romper a barreira do convencionalismo.
Passaram-se cinco meses e nada aconteceu de prático. Até hoje invoca-se a "herança maldita" dos governos anteriores.
A fórmula da coligação PT-PMDB no poder tem sido uma equação insolúvel. Um desconfia do outro, fiscaliza o outro e amarra o outro. É um micricismo perverso, o mesmo que atrapalha Dilma na esfera federal.
Só que no DF existe o agravante do governo Agnelo, o herdeiro da Operação Caixa de Pandora, que foi o maior corte de épocas na história de 50 anos da Capital da República.
Teria sido um corte benfazejo se a corrupção não estvesse tão entranhada nas veias respiratórias de Brasília, a ponto de não permtir-lhe transpor o impacto sobre o organismo administrativo, econômico, politico e social do DF.
Não foi uma chaga. Foi ma praga que se abateu sobre a cidade.
Agnelo contribuiu com o torpor, ajuntando aversão à liderança e inapetência de gestão. Nada foi executado de útil e de novo para a cidade em quase seis meses de governo. Obras, ainda as de José Roberto Arruda, o patético ex-governador.
Atualmente temos um governo pífio, com um governador amedrontado, sem carisma, com medo das sombras (e ponha-se sombra nisso) de seu passado. Presente nebuloso, futuro incerto.
Ele deve temer mesmo. E reunir explicações convicentes para quando a presidente convocá-lo. Dilma tem ouvido de seus ministros, como da Saúde, reticências quanto às parcerias federais com o GDF. Nada anda.
Fonte: www.cartapolis.com.br
ANÁLISE DO BRASILIA EM OFF
O PT, que deu abrigo ao pseudo comunista Agnelo Queiroz, deve estar arrependido de não ter apostado em uma de suas crias para comandar o Palácio do Buriti, mesmo arriscando mais uma derrota no pleito eleitoral do ano passado. Aliás, o partido quando optou lançar candidatos "pratas da casa" não foi feliz nas urnas. Na eleição de 1990, o médico Saraiva e Saraiva surpreendeu a todos ao chegar em segundo lugar, disputando com Maurício Corrêa e Joaquim Roriz. Em 2002, o PT quase chegou lá com Magela. Em 2006, tentou emplacar a insossa Arlete Sampaio. Em 1994, o êxito do partido se deu em razão da chegada às suas fileiras do brizolista e professor Cristovam Buarque. No ano de 1998, Cristovam não repetiu o desempenho e foi surpreendentemente derrotado por Roriz. Aproveitando-se das fraquezas e das constantes derrotas petistas, Agnelo provocou a sua desfiliação do PCdoB, inventando uma falsa dissidência com os comunistas. Nada relacionado com o seu súbito convertimento ao catolicismo-evangelismo. A verdade é que o seu ingresso na legenda do PT, para consolidar-se como o candidato do partido, em 2010, já fazia parte de seus planos e os de sua turma "bacteriana" . Ao se tornar o condutor dos sonhos petistas e de trabalhadores, Agnelo não estava pensando nas lutas por uma sociedade mais justa e nem disposto a oferecer nenhuma vida digna aos candangos e brasilienses, históricas bandeiras apregoadas pelo partido. Ele apenas pensava em conquistar o mandato de governador e, com ele, realizar os seus sonhos e aproveitar-se do que a máquina pública poderia lhe conceder, como bem se utilizou quando esteve à frente do Ministério dos Esportes e da ANVISA. A aquisição da mansão no Setor de Mansões Dom Bosco pode ser vista como um indício dessa sua ambição pelo Poder. Os próprios companheiros de partido se encarregaram de denunciar o mimo de Agnelo à Revista Época, pois viam que aquilo poderia, no futuro, comprometer a integridade ética do partido. O Agnelo governador está demonstrando que seus opositores de partido estavam certos...
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