segunda-feira, 9 de maio de 2011

O QUE DEIXA CRISTOVAM SEM VOZ

A Coluna DO ALTO DA TORRE, jornal de Brasília e assinada pelo jornalista Eduardo Brito, publicou este post hoje sobre a velha amizade do senador Cristovam Buarque e do ex-deputado Sigmaringa Seixas. Ambos comentaram sobre o companheiro Agnelo. Ao final da matéria, o Brasília em OFF tece um pequeno comentário sobre o governador.

O senador Cristovam Buarque passou uma semana afônico. Sabe como começou a gripe que o deixou sem voz. Foi em uma longa conversa com o ex-deputado petista Sigmaringa Seixas (foto), à beira do lago, em uma noite ventosa. Cristovam só não sabe qual a origem do problema, se foi mesmo a friagem ou a constatação, feita por ambos, do descontentamento das esquerdas com o governo Agnelo.

FALTA GERAL DE DIÁLOGO

Sigmaringa e Cristovam falaram sobre as queixas generalizadas sobre a falta de diálogo com o governador Agnelo Queiroz. “Aliás, não é só Agnelo que se tem afastado de todo mundo, mas também seu primeiro ministro, o Paulo Tadeu”, diz o senador.

VÍNCULOS ANTIGOS

É antiga a ligação política entre Cristovam Buarque e Sigmaringa Seixas, que foi seu candidato a vice quando tentou a reeleição ao Buriti. Ainda mais antigo, nascido nos tempos da Constituinte, é o vínculo entre Sigmaringa e o ex-presidente Lula. Durante o governo Lula, foi convidado ao menos duas vezes para ser ministro. Poderia também, se quisesse, estar hoje no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Coluna DO ALTO DA TORRE - Jornal de Brasília

Comentário do Brasília em OFF: Agnelo Queiroz quando optou em concorrer ao GDF, levando a tiracolo um leque de personagens nefastos da política de Brasília para a sua campanha e em seguida para compor o seu governo, sabia que se distanciaria de seus ideais e de seus princípios, que o nortearam ao longo de sua trajetória política. A sua ação calculada e premeditada o fez se desligar do PCdoB e ingressar no PT, o partido do presidente Lula. Entendia que se não fosse pelo PT, dificilmente chegaria a concorrer com chances ao governo. Hoje, governador, se tornou companheiro da bandidagem política, do fisiologismo mais espúrio, do “é dando é que se recebe”, etc e tal. Garantiu a eleição em um cenário bastante conturbado e praticamente sem adversário. Usou e abusou do poder econômico. O dinheiro usado na campanha, agora está sendo cobrado. Agnelo se tornou um refém de possíveis divulgações de vídeos que possam desmascará-lo. Nem ele sabe se realmente existem, apenas suspeita. Como todos nós suspeitamos. Mas ele sabe que o GDF não caiu de graça no seu colo. Cristovam e Sigmaringa sabem o que falam...

 

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