domingo, 24 de abril de 2011

O príncipe vai virar sapo

Paulo Tadeu: barca furada?
Muita gente ainda tem ciúmes. Mas nutre isso por ainda não ter entendido o grande presente de grego que é. A nomeação de Paulo Tadeu como secretário de Governo foi motivo de motim dentro do Partido dos Trabalhadores e gerou crise entre os principais apoiadores de Agnelo Queiroz. Era o assunto que mais revoltava os companheiros. Agora, essa neblina até então inexplicável começa a se dissipar.

Agnelo sempre foi conhecido pela falta de iniciativa. Tem a história marcada por uma atuação pouco combativa. Chegou a ser apelidado de "avestruz" por não conseguir encarar de frente muitas situações impostas a ele. Em vez de enfrentar, tende a esconder-se, mergulhando o pescoço no buraco, mas com o corpo à deriva do caos externo.

É o que agora volta a acontecer. Ao costurar a "ampla aliança" do novo caminho, Agnelo sabia que teria um preço a pagar. Só  não lembrou de fazer os cálculos para ver se daria conta dos compromissos. Percebeu somente agora que está mais difícil do que esperava honrar a própria palavra.

Todos esperavam os tais cem dias de governo para se pronunciar. A data chegou, as respostas, não. O "governo da transparência" se mostra um verdadeiro continuísta. Contratos misteriosos prevalecem, ações revoltantes também. Denúncias chegam todos os dias aos veículos de comunicação sérios. Nos submissos, também. Nada mudou.

A grande aliança de amigos começa, como que maldição, a se inverter. Os companheiros se queixam. Os aliados criticam e ameaçam. O próprio governo já acena virar as costas para quem tem cobrado a fatura de forma mais direta. A base ameaça rachar.

Esperto, Agnelo rifou o pomposo cargo de secretário de Governo. Mas empurrou como ônus a missão de assumir a responsabilidade de despachar inconveniências, que não são poucas. Paulo Tadeu até tem o poder da caneta. Possui verdadeiro aparato governamental na pasta e nutre inveja alheia pela quantidade de assessores. Mas chegou a hora de ele perceber que não foi tão esperto assim ao aceitar a missão.

Tem sido exposto, é mira constante dos então companheiros e é o fiador da falta de ação do governo petista. E para completar, é ele que tem tido a hombridade de encarar os preteridos de frente. É o ombro dele o utilizado para quem quer chorar as mágoas da traição.

Até quando vai durar, ninguém sabe. Mas que a carruagem começou a se transformar em abóbora, disso ninguém duvida. Daí a explicação para o verdadeiro presente de grego.

Fonte: Blog do Sombra

Comentário do Brasiliaemoff: Paulo Tadeu tem lá suas aspirações políticas, no entanto ele esquece que faz parte de um governo que reúne muitos partidos políticos; que no PT, ele não é soberano; que um dia foi deputado de oposição; e, que às vezes a casa cai...ao Blog do Sombra, parabéns pela brilhante análise.

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