A reportagem da Revista Época está causando problemas no CEAJUR.
O governador Agnelo dos Santos Queiroz Filho diz que não recebeu a carta enviada pelo Desembargador Dácio Vieira – vice-presidente do TJDFT, e que a nomeação foi precedida de pedido do Diretor Geral do CEAJUR, Jairo Lourenço de Almeida. Este, por sua vez, até estaria disposto assumir a culpa pela nomeação. O problema é a oposição interna. Almeida não tem controle sobre os defensores.
A Direção Geral do CEAJUR passou a manhã e o início da tarde em reunião à portas fechadas. Nem o garçom foi autorizado a entrar na sala. Participaram da reunião os dois subdiretores, o corregedor e o presidente da Associação dos Defensores Públicos.
Jairo Lourenço tem duas opções, assume a responsabilidade pela nomeação de Flávia Coelho e responde pelo desvio de função, já que a moça não exercia cargo de direção ou assessoramento, podendo ser responsabilizado pelo fato de que a sobrinha do desembargador não trabalhava 40 horas por semana.
A segunda opção é dizer que a nomeação foi realizada por ordem vinda do Palácio do Buriti, o que desmentiria a versão de Agnelo Queiroz Santos Filho de que não recebeu a carta.
O Ministério Público do Distrito Federal, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Distrito Federal, o Ministério Público Federal e a mídia esperam o movimento de Jairo Lourenço de Almeida.
Comenta-se nas redações das grandes revistas nacionais que mais outros três desembargadores têm parentes trabalhando em órgãos do GDF.
Será que o Dr. Jairo Lourenço vai topar a empreitada?
Fonte: Blog do Edson Sombra
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