Em qualquer lugar do Brasil, o primeiro requisto para que se realize um vistoria veicular é que o veiculo esteja com a documentação em dia. Mas isto não ocorre no DFTrans.
Segundo denúncias de outras cooperativas e após apuração feita pelo blog, foi descoberto que a Cooperativa Alternativa, que circula em Brazlandia, além de ser presidida por Fontedjan Santana, amigo pessoal do diretor geral Marco Antonio Campanella, realiza suas vistorias sem a documentação necessária.
De acordo com as investigações, os ônibus da Alternativa não possuem o certificado de licenciamento e ainda assim são vistoriados, com autorizacao do diretor operacional, Ricardo Leite, e do gerente de vistorias, Aldrovando Soares. Fiscais que deveriam zelar justamente pela cobrança dos documentos.
Impostos e taxas deixam de ser recolhidos, causando prejuizo ao Distrito Federal.
Cópias das denúncias foram enviadas ao MPDFT e à delegacia da Ordem Tributária da Polícia Civil
Fonte: Donny Silva
COMENTÁRIO DO BRASÍLIAEMOFF
Em 08 de julho passado, o blog, em RAPIDINHAS EM OFF XI, comentou um almoço de Marco Antônio Campanella, diretor-geral do DFTrans com Fontedjan Santana, dono da Cooperativa Alternativa, no restaurante do atacadista Makro. O passe livre era o assunto da pauta. A edição do DFTV – TV Globo, de 02 de abril de 2011, reportou protesto de usuários de ônibus, em Brazlândia, contra a fiscalização da Companhia de Polícia Rodoviária aos veículos da cooperativa de Santana. O protesto dos usuários não era em defesa da empresa, mas por se sentirem prejudicados com a interrupção da viagem. Os veículos foram interceptados por estarem rodando com licenciamento vencido e só voltaram a circular depois que Fontedjan Santana gastou saliva com os policiais, dizendo que os licenciamentos já haviam sido pagos, sem, no entanto, ter apresentado os comprovantes.
A informação trazida pelo jornalisa Donny Silva só reforça a suspeita de que tem “maracutaia” nos negócios do DFTrans e da Cooperativa. Não custa lembrar que, no passado, Fontedjan Santana era apenas um permissionário de vans do transporte alternativo e Campanella, um político derrotado nas últimas eleições, que, certamente, deverá aproveitar a sua estadia no órgão público para conquistar apoios e alavancar o seu partido, Pátria Livre, visando as eleições de 2014. Talvez, seja por esse e outros motivos que o GDF não deseja que se instale a CPI do DFTrans, hoje adormecida na gaveta do presidente da Câmara Legislativa. Esse é o comportamento de políticos e de empresários, que não se rogam em brincar com o sofrimento do contribuinte...
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