Sandro e Celina Leão |
Um pé frio está entre os assessores da deputada Celina Leão (PMN). O nome dele é SANDRO DE MORAIS VIEIRA (Salário de R$ 11.954,26 Cargo CNE 01), advogado e servidor do Superior Tribunal de Justiça, ex-assessor e fiel confidente da deputada cassada Eurides Brito, aquela mesma que enfiava o dinheiro na bolsa perante o Durval Barbosa. Ele já demonstrou que não dá sorte para suas chefetas. Quando assessorou Eurides na Legislatura de 2003/2006, a Câmara Legislativa abriu a CPI da Educação para apurar os ilícitos, relacionados ao transporte escolar, cometidos na gestão da parlamentar à frente da secretaria de Educação no governo Roriz. Pois bem, a deputada foi indiciada e por pouco não perdera o mandato já naquela ocasião. Segundo o Relatório Final da CPI, Sandro também foi indiciado pelas seguintes razões:
(http://www.ensinopublico.pro.br/Documentos/Dinheiro/27122008205019.pdf) “a) ter rendimentos líquidos declarados insuficientes para justificar sua variação patrimonial (item 7.5); b) por apresentar volume de gastos pessoais incompatível com os seus rendimentos declarados, evidenciando sinais de enriquecimento ilícito (item 7.5); c) prestar declaração falsa e/ou omitir, total ou parcialmente, informação que devia ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei (item 7.5); d) inserir elementos inexatos e/ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública (item 7.5); Diante das condutas acima descritas esta CPI recomenda o indiciamento do Sr. SANDRO DE MORAIS VIEIRA pela prática dos crimes previstos no artigo 1º da Lei 4.729/65 (sonegação fiscal); pela prática dos crimes previstos nos artigos 1º e 2º da Lei nº 8.137/90 (crimes contra a ordem tributária). Ressalvamos a possibilidade de existência de outros crimes após a análise dos documentos relativos à quebra do sigilo bancário, que ainda não chegaram a esta CPI, mas que serão encaminhados ao Ministério Público do Distrito Federal tão logo estejam disponíveis”.
No mandato seguinte, Legislatura de 2007/2010, lá estava o Sandro novamente assessorando a deputada Eurides Brito, que acabara de assumir a vaga deixada pelo deputado Pedro Passos que havia renunciado ao mandato após denúncia de obras superfaturadas da empresa Gautama.
Em 2009 a Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela MPDFT-MPF-STJ-PF, iniciou o calvário que a deputada teria que enfrentar no ano de 2010, resultando na cassação de seu mandato e sendo de vez surrupiada da vida pública pelos seus pares. Neste episódio, Sandro foi decisivo para ajudar a assar a batata de Eurides. Entre as anotações encontradas na agenda da deputada o nome de Sandro aparecia ao lado do valor de R$ 6.000,00, sugerindo um repasse por parte do assessor.
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