E o calvário da deputada Jaqueline Roriz parece não ter fim. Desta vez o DFTV 1ª Edição, da TV Globo, noticiou, hoje dia 14, que o escritório político da parlamentar, cujo aluguel está sendo pago com a verba de representação da Câmara dos Deputados, não passa de uma fraude, isto porque a loja situada no térreo do Ed. Oscar Niemeyer, no SCS, pertence à empresa de seu esposo Manoel Neto (CNPJ nº 00.719.757/0001-30), aquele que colocou na mochila o dinheiro recebido de Durval Barbosa. Tem cheiro de trambicagem no ar. O valor do aluguel de R$ 1.120, 74 foi estipulado em contrato assinado entre as “partes” sob o recibo de nº 132717748. Talvez isto seja o motivo mais forte para que o Conselho de Ética aceite investigar a deputada, muito mais do que as imagens produzidas por Durval, em razão do fato ter relação direta com a legislatura atual, conforme reza o regimento do Conselho.
E não é só isso. Na mesma reportagem, é levantada outra grave denúncia contra a deputada, que também se utilizava mensalmente de serviços advocatícios pagos pela Câmara Legislativa durante o tempo que durou o seu mandato de distrital. Segundo a denúncia, ela mantinha lotada em seu gabinete uma servidora comissionada fantasma. Lise Reis Batista de Albuquerque é advogada do escritório do Dr. Herman Ted Barbosa e era remunerada com R$ 11.954,26 mensais (CNE 01) sem dar um único dia de expediente no Gabinete. O Escritório do Dr. Herman Barbosa, que tem em seus quadros a Dra. Gabriela Gonçalves Rollemberg, que vem a ser filha do senador Rodrigo Rollemberg, é famoso por defender vários políticos encrencados, entre os quais estão Benício Tavares e Joaquim Roriz. Este é mais um caso escabroso para a senhora parlamentar se explicar. O certo mesmo é: o contribuinte acaba pagando a conta. Pobre de nós!
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